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PRESIDENTE DA FEHBESUL PEDE APOIO PARA APROVAÇÃO DE FUNDO DESTINADO AOS HOSPITAIS FILANTRÓPICOS - MS

  • Foto do escritor: FEHBESUL
    FEHBESUL
  • 10 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

A diferença de valores aliada ao atraso nos repasses tem contribuído para o endividamento do setor.

19/02/2020

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Na tarde desta quarta-feira (19), representantes dos hospitais filantrópicos da Capital e interior do Estado estiveram reunidos na Assembleia Legislativa de MS para discutir o projeto de lei de autoria do deputado estadual, Evander Vendramini (PP), que cria o Fundo Estadual de Apoio aos Hospitais Filantrópicos de Mato Grosso do Sul. A proposta que começou a tramitar no legislativo estadual pode ajudar a diminuir a defasagem de valores da atual tabela de pagamento do Sistema Único de Saúde (SUS).


De acordo com estudo da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Brasil (CMB) de cada R$ 100,00 usados no atendimento aos pacientes do SUS, os hospitais recebem o repasse de apenas R$ 65,00.


A diferença de valores aliada ao atraso nos repasses tem contribuído para o endividamento do setor, destacou o presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento, que também preside a FEHBESUL (Federação das Santas Casas, Hospitais e Instituições Filantrópicas e Beneficentes de Mato Grosso do Sul).  “Todos os hospitais filantrópicos estão trabalhando com déficits e, com o crescimento das tarifas, a tendência é aumentar.  Por isso, parabenizo pela iniciativa do projeto de Lei que vem para ajudar nos reparos dos prejuízos enfrentados. Na Santa Casa, nós estamos no limite e não podemos mais aumentar despesas”, enfatizou.


A proposta de criação do fundo, que agora segue para avaliação das comissões parlamentares, prevê que 10% (dez por cento) de todos os valores não utilizados pelos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas, devolvidos de forma voluntária ao Poder Executivo, sejam repassados ao Fundo destinado ao apoio financeiro dos hospitais filantrópicos, que em Mato Grosso do Sul representam 42 (quarenta e duas) instituições.


O consultor hospitalar da Santa Casa, Adm. Ivandro Fonseca, lembrou que caso o fundo seja aprovado, poderá ajudar a diminuir o endividamento bancário do setor, já que os hospitais não têm como prever os custos decorrentes desse tipo de financiamento. Além disto, maior beneficiada será a população sul-mato-grossense. “A Santa Casa e os demais hospitais do interior desenvolvem um belíssimo trabalho em prol da população”, afirma.


Por ASCOM Santa Casa de Campo Grande

20/2/2020

 
 
 

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